Muitos já conhecem a história de luta dos empregados demitidos politicamente do Sindipetro AL/SE. Alberto Calasans e Cacau são trabalhadores com mais de trinta anos de dedicação ao movimento sindical, e são amplamente respeitados, não apenas dentro da categoria petroleira, mas também entre outras classes trabalhadoras. Ambos são reconhecidos pela honestidade, compromisso e princípios, sempre defendendo os direitos e as conquistas dos trabalhadores. Ao longo dos anos, desempenharam um papel fundamental na luta contra os sindicatos pelegos, ajudando a fortalecer as mobilizações que visavam defender uma vida melhor para todos.
Cacau, é originária do movimento artístico combativo, iniciou sua trajetória no teatro de rua. Durante muitos anos, esteve nas portas das fábricas e empresas, ao lado de seu grupo teatral, orientando os trabalhadores de forma lúdica sobre como os patrões agiam e como a classe deveria se proteger das opressões. Desde muito jovem, Cacau aprendeu que a única forma de conquistar seus direitos era por meio da luta, sem temer represálias de quem quer que fosse. Até hoje, mantém essa postura de resistência.
Atualmente, Cacau enfrenta um quadro de depressão grave, sendo acompanhada por um psiquiatra e fazendo uso de medicamentos controlados. Ela foi demitida politicamente, sem a realização do exame demissional obrigatório. Os principais fatores que motivaram sua demissão foram: a denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre as práticas de assédio moral e antissindical no Sindipetro AL/SE, sua participação ativa nas mobilizações do SINTES em defesa da manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados desse sindicato, e o fato de ser esposa de um membro da chapa de oposição que perdeu as eleições de 2023 para a renovação da diretoria do sindicato.
Mais uma forte evidência surge de que a demissão política de Cacau foi realizada na calada da noite, sem o referido exame demissional obrigatório, com o intuito de encobrir uma doença ocupacional preexistente. Essa condição foi agora comprovada por meio da perícia médica realizada por um perito do INSS, resultando na concessão do Benefício de Incapacidade a Cacau, evidenciando ainda mais a irregularidade e a arbitrariedade de sua demissão.
De forma semelhante, Alberto Calasans possui mais de trinta anos de luta no movimento sindical. Sua trajetória teve início em 1993, com a fusão dos sindicatos dos petroleiros e dos químicos, e desde então ele se destaca como um incansável defensor dos direitos da classe trabalhadora. Ao lado de trabalhadores petroleiros, viajou por diversas partes do país, protestando contra a privatização da FAFEN e defendendo o monopólio do petróleo. Participou de inúmeros congressos e seminários, sempre promovendo as bandeiras e ideias do movimento sindical.
Alberto é um daqueles militantes que não se intimida diante das adversidades. Sob sol e chuva, dormindo em barracas, enfrentando a repressão policial e ausente do convívio familiar, ele entrega sua vida à defesa dos trabalhadores. Mesmo acometido por uma doença grave, degenerativa e sem cura, Alberto segue firme em sua luta. Embora esteja afastado do trabalho há mais de quatro anos em licença pelo INSS, a diretoria do Sindipetro AL/SE ajuizou uma ação de demissão por justa causa, fundamentada em acusações falsas, que não puderam ser provadas na justiça, o que garantiu a vitória de Alberto em primeira instância. Ele continua lutando ao lado de seus companheiros, buscando justiça pelos abusos cometidos por essa direção.
De maneira geral, os empregados do Sindipetro AL/SE sempre estiveram profundamente envolvidos nas lutas do sindicato. Um dos marcos dessa trajetória foi a greve de 1995, contra a privatização da Petrobras no governo FHC. Durante esse período, diretores e trabalhadores da linha de frente enfrentaram sérias dificuldades: seus contratos foram suspensos, os bens do sindicato penhorados e as contas bloqueadas.
Apesar dessas adversidades, os empregados mantiveram sua solidariedade à categoria petroleira, participando ativamente dos piquetes e da infraestrutura da greve. Sofreram com os atrasos nos salários e enfrentaram ameaças, ataques de pelegos e da polícia. Em momentos críticos, saíam da sede do sindicato para apoiar os trabalhadores terceirizados em greve, ajudando no que fosse possível. Além disso, realizaram diversas filiações, convencendo os trabalhadores da importância da sindicalização.
Sempre foi ativa a participação dos empregados nos inúmeros Cursos de Formação, Seminários e Congressos, com também na organização desses eventos. Sem falar dos extenuantes finais de semana onde os empregados contribuíam para o fortalecimento do movimento e lutas sindicais, sem jamais cobrar por hora extra, os trabalhadores estavam comprometidos com o Sindipetro AL/SE.
O envolvimento desses companheiros na luta sindical é amplamente reconhecido por aqueles que realmente acreditam no movimento da classe trabalhadora. Inclusive, chegaram a ser citados em obras de autores renomados, como Cézar Brito, ex-presidente da OAB nacional, em seu livro Fiz-me Advogado na Luta, e Sérgio Araújo, petroleiro aposentado e ex-diretor do Sindipetro AL/SE, em A Luta Política dos Trabalhadores no Estado de Sergipe (Partidos e Sindicatos, 1960-2005).
Diante de tudo o que foi exposto, fica evidente que as demissões políticas de Cacau e Alberto foram extremamente injustas. Eles recusaram-se a aceitar um Acordo Coletivo que retirava conquistas e direitos dos trabalhadores e, em vez de silenciarem, denunciaram as injustiças e covardias cometidas pela direção do Sindipetro AL/SE. Essa mesma direção, que se autoproclama “defensora dos trabalhadores”, tem, na realidade, perseguido incansavelmente os empregados da entidade.
Muitos já conhecem a história de luta dos empregados demitidos politicamente do Sindipetro AL/SE. Alberto Calasans e Cacau são trabalhadores com mais de trinta anos de dedicação ao movimento sindical, e são amplamente respeitados, não apenas dentro da categoria petroleira, mas também entre outras classes trabalhadoras. Ambos são reconhecidos pela honestidade, compromisso e princípios, sempre defendendo os direitos e as conquistas dos trabalhadores. Ao longo dos anos, desempenharam um papel fundamental na luta contra os sindicatos pelegos, ajudando a fortalecer as mobilizações que visavam defender uma vida melhor para todos.
Cacau, é originária do movimento artístico combativo, iniciou sua trajetória no teatro de rua. Durante muitos anos, esteve nas portas das fábricas e empresas, ao lado de seu grupo teatral, orientando os trabalhadores de forma lúdica sobre como os patrões agiam e como a classe deveria se proteger das opressões. Desde muito jovem, Cacau aprendeu que a única forma de conquistar seus direitos era por meio da luta, sem temer represálias de quem quer que fosse. Até hoje, mantém essa postura de resistência.
Atualmente, Cacau enfrenta um quadro de depressão grave, sendo acompanhada por um psiquiatra e fazendo uso de medicamentos controlados. Ela foi demitida politicamente, sem a realização do exame demissional obrigatório. Os principais fatores que motivaram sua demissão foram: a denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre as práticas de assédio moral e antissindical no Sindipetro AL/SE, sua participação ativa nas mobilizações do SINTES em defesa da manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados desse sindicato, e o fato de ser esposa de um membro da chapa de oposição que perdeu as eleições de 2023 para a renovação da diretoria do sindicato.
Mais uma forte evidência surge de que a demissão política de Cacau foi realizada na calada da noite, sem o referido exame demissional obrigatório, com o intuito de encobrir uma doença ocupacional preexistente. Essa condição foi agora comprovada por meio da perícia médica realizada por um perito do INSS, resultando na concessão do Benefício de Incapacidade a Cacau, evidenciando ainda mais a irregularidade e a arbitrariedade de sua demissão.
De forma semelhante, Alberto Calasans possui mais de trinta anos de luta no movimento sindical. Sua trajetória teve início em 1993, com a fusão dos sindicatos dos petroleiros e dos químicos, e desde então ele se destaca como um incansável defensor dos direitos da classe trabalhadora. Ao lado de trabalhadores petroleiros, viajou por diversas partes do país, protestando contra a privatização da FAFEN e defendendo o monopólio do petróleo. Participou de inúmeros congressos e seminários, sempre promovendo as bandeiras e ideias do movimento sindical.
Alberto é um daqueles militantes que não se intimida diante das adversidades. Sob sol e chuva, dormindo em barracas, enfrentando a repressão policial e ausente do convívio familiar, ele entrega sua vida à defesa dos trabalhadores. Mesmo acometido por uma doença grave, degenerativa e sem cura, Alberto segue firme em sua luta. Embora esteja afastado do trabalho há mais de quatro anos em licença pelo INSS, a diretoria do Sindipetro AL/SE ajuizou uma ação de demissão por justa causa, fundamentada em acusações falsas, que não puderam ser provadas na justiça, o que garantiu a vitória de Alberto em primeira instância. Ele continua lutando ao lado de seus companheiros, buscando justiça pelos abusos cometidos por essa direção.
De maneira geral, os empregados do Sindipetro AL/SE sempre estiveram profundamente envolvidos nas lutas do sindicato. Um dos marcos dessa trajetória foi a greve de 1995, contra a privatização da Petrobras no governo FHC. Durante esse período, diretores e trabalhadores da linha de frente enfrentaram sérias dificuldades: seus contratos foram suspensos, os bens do sindicato penhorados e as contas bloqueadas.
Apesar dessas adversidades, os empregados mantiveram sua solidariedade à categoria petroleira, participando ativamente dos piquetes e da infraestrutura da greve. Sofreram com os atrasos nos salários e enfrentaram ameaças, ataques de pelegos e da polícia. Em momentos críticos, saíam da sede do sindicato para apoiar os trabalhadores terceirizados em greve, ajudando no que fosse possível. Além disso, realizaram diversas filiações, convencendo os trabalhadores da importância da sindicalização.
Sempre foi ativa a participação dos empregados nos inúmeros Cursos de Formação, Seminários e Congressos, com também na organização desses eventos. Sem falar dos extenuantes finais de semana onde os empregados contribuíam para o fortalecimento do movimento e lutas sindicais, sem jamais cobrar por hora extra, os trabalhadores estavam comprometidos com o Sindipetro AL/SE.
O envolvimento desses companheiros na luta sindical é amplamente reconhecido por aqueles que realmente acreditam no movimento da classe trabalhadora. Inclusive, chegaram a ser citados em obras de autores renomados, como Cézar Brito, ex-presidente da OAB nacional, em seu livro Fiz-me Advogado na Luta, e Sérgio Araújo, petroleiro aposentado e ex-diretor do Sindipetro AL/SE, em A Luta Política dos Trabalhadores no Estado de Sergipe (Partidos e Sindicatos, 1960-2005).
Diante de tudo o que foi exposto, fica evidente que as demissões políticas de Cacau e Alberto foram extremamente injustas. Eles recusaram-se a aceitar um Acordo Coletivo que retirava conquistas e direitos dos trabalhadores e, em vez de silenciarem, denunciaram as injustiças e covardias cometidas pela direção do Sindipetro AL/SE. Essa mesma direção, que se autoproclama “defensora dos trabalhadores”, tem, na realidade, perseguido incansavelmente os empregados da entidade.