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A atual gestão do Sindipetro AL/SE adota uma postura punitiva em relação aos empregados que se mobilizam na defesa da manutenção de seus direitos e conquistas, agindo de forma semelhante ou até pior que alguns dos mais autoritários patrões do setor privado.

A atual diretoria do Sindipetro AL/SE aplicou descontos de dois dias nos salários dos empregados que estão há mais de 320 dias mobilizados em defesa da manutenção do acordo coletivo de trabalho. Os descontos referem-se aos dias 20 e 21 de fevereiro de 2025, quando houve uma paralisação das atividades devidamente informada com antecedência por meio do ofício 006/25, enviado à direção do Sindipetro em 11 de fevereiro.

Caso a Petrobras adotasse a mesma postura e descontasse salários dos grevistas, a diretoria do Sindipetro AL/SE manteria a mesma posição e consideraria essa ação legítima?
A greve é um instrumento de luta garantido pela Constituição Federal. Os trabalhadores estão há quase quatro anos sem reajuste salarial e sem o pagamento dos valores retroativos. O corte desses dias representa uma covardia praticada pela diretoria do sindicato, sob orientação da assessoria jurídica, com o claro intuito de pressionar e retaliar os trabalhadores, buscando enfraquecer a mobilização. Essa prática opressiva é típica dos piores patrões, que recorrem à coação e ao castigo financeiro como formas de desmobilizar e controlar seus empregados.
É lamentável para os trabalhadores da Petrobras ter à frente do seu sindicato uma gestão que se limita a teorias, enquanto, na prática, age para enfraquecer e destruir a luta dos trabalhadores.
Para a entidade Sindipetro AL/SE, os dois dias descontados dos trabalhadores não serão suficientes para concluir a gigantesca reforma em andamento na sede da entidade, mas, para os empregados, esse valor fará grande diferença. Isso porque, além de estarem há quase quatro anos sem reajuste salarial, ainda precisam enfrentar o impacto de um desconto sobre um salário já defasado.

Atualmente, o Sindipetro AL/SE não apresenta uma política clara voltada para os interesses de sua categoria. Suas ações têm se restringido a práticas que prejudicam os empregados do sindicato, aqueles que, ao longo dos anos, sempre estiveram presentes nas lutas em defesa do monopólio da Petrobras, no combate à privatização da Fafen e na luta contra a retirada de direitos dos petroleiros.

O ressarcimento dos valores descontados será reivindicado, pois a medida adotada pela diretoria do Sindipetro AL/SE é uma violação direta aos direitos dos empregados, que têm enfrentado agressões sem precedentes dessa gestão, que claramente não demonstra compromisso nem respeito pela luta dos trabalhadores.
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