A assembléia dos Trabalhadores em Educação do Estado do Rio Grande do Sul, realizada neste dia 24 de novembro, no Ginásio Tesourinha em Porto Alegre, votou a suspensão do pagamento a CUT.
Cerca de 65% dos 6 mil trabalhadores presentes votaram na proposta defendida pela oposição. Já está definido que no próximo semestre será feita uma discussão e se tomará uma decisão sobre a desfiliação do CPERS da CUT.
A diretoria cutista tentou manobrar, não reconhecer o resultado da votação, votou duas vezes e mesmo assim não queria admitir a derrota. Depois de muita agitação da base exigindo o reconhecimento da votação, foi necessário fazer uma terceira votação, desta vez, separando os que estavam pela suspensão do pagamento a CUT em um dos lados do Ginásio e os que defendiam a permanência do pagamento do outro. Ficou comprovado que a ampla maioria votava pela proposta de suspensão do pagamento. Finalmente reconhecida à vitória foi uma festa, a alegria estava estampada no rosto dos ativistas.
Já os governistas estavam abatidos, tentando entender o que estava acontecendo bem na frente dos seus olhos. A preocupação deles faz sentido, pois o CPERS representa 40% dos delegados ao Congresso Estadual da CUT, a maior contribuição financeira e o maior sindicato até hoje filiado a CUT no Rio Grande do Sul.
A vitória da suspensão do pagamento foi o desfecho de uma discussão que começou depois da traição da CUT na reforma da previdência. Na eleição deste ano para a diretoria da entidade, foi eleita a chapa cutista, porém, somados os votos das duas chapas de oposição que defendia a desfiliação da CUT, somaram 53%. E a chapa cutista fez uma campanha escondendo o nome da central, pois, a rejeição a traição da CUT governista dentro da categoria é muito forte.
Além desta importante definição, a assembléia aprovou um calendário de mobilização que aponta para uma greve em março de 2006. Ficou definido que haverá uma grande assembléia no primeiro dia letivo do próximo ano para marcar a data da greve.
Cerca de 65% dos 6 mil trabalhadores presentes votaram na proposta defendida pela oposição. Já está definido que no próximo semestre será feita uma discussão e se tomará uma decisão sobre a desfiliação do CPERS da CUT.
A diretoria cutista tentou manobrar, não reconhecer o resultado da votação, votou duas vezes e mesmo assim não queria admitir a derrota. Depois de muita agitação da base exigindo o reconhecimento da votação, foi necessário fazer uma terceira votação, desta vez, separando os que estavam pela suspensão do pagamento a CUT em um dos lados do Ginásio e os que defendiam a permanência do pagamento do outro. Ficou comprovado que a ampla maioria votava pela proposta de suspensão do pagamento. Finalmente reconhecida à vitória foi uma festa, a alegria estava estampada no rosto dos ativistas.
Já os governistas estavam abatidos, tentando entender o que estava acontecendo bem na frente dos seus olhos. A preocupação deles faz sentido, pois o CPERS representa 40% dos delegados ao Congresso Estadual da CUT, a maior contribuição financeira e o maior sindicato até hoje filiado a CUT no Rio Grande do Sul.
A vitória da suspensão do pagamento foi o desfecho de uma discussão que começou depois da traição da CUT na reforma da previdência. Na eleição deste ano para a diretoria da entidade, foi eleita a chapa cutista, porém, somados os votos das duas chapas de oposição que defendia a desfiliação da CUT, somaram 53%. E a chapa cutista fez uma campanha escondendo o nome da central, pois, a rejeição a traição da CUT governista dentro da categoria é muito forte.
Além desta importante definição, a assembléia aprovou um calendário de mobilização que aponta para uma greve em março de 2006. Ficou definido que haverá uma grande assembléia no primeiro dia letivo do próximo ano para marcar a data da greve.