Mais de 1800 estudantes estiveram presentes garantindo a legitimidade e a força da categoria estudantil. Por pouco mais de 1100 votos foi deflagrada a paralisação sobre os principais argumentos de solidariedade aos estudantes que não tem condições de se manter sem o RESUN e a BICEN e também pela compreensão da luta dos trabalhadores, técnicos-administrativos (SINTUFS).

Foi ressaltado também que a greve desse ano tem um caráter diferenciado. Vem no intuito de resistência aos ataques do governo como a retirada do direito de greve e transformação do HU em fundação estatal de direito privado. Existe uma longa pauta, com mais de vinte pontos, que tocam desde as taxas absurdas do DAA até a ampliação do restaurante.

Vale frisar que esse ato não foi isolado, mas fruto de um acúmulo dentro da universidade desde o início do processo de expansão. Uma expansão anti-democrática e irresponsável que colabora ainda mais com o sucateamento da UFS. Foram feitas plenárias sobre a portaria, ato no campus de Itabaiana, ato em São Cristóvão em conjunto com os estudantes de Laranjeiras, debate sobre a greve e por fim, uma assembléia que deliberou pela paralisação.

É preciso mobilização e consciência da importância desse processo para a defesa da universidade (ainda) pública. Mostrar essa pauta para a sociedade, pressionar os professores e o governo e conseguir as melhorias que tanto se necessita. As atividades vão acontecer durante todos esses dias. Fica o convite para todos e todas que desejam construir a universidade.