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Diretoria do Sindipetro formada por militantes de direita, PSTU e PSOL impediu a participação dos empregados da entidade no Congresso Regional dos Petroleiros em Maceió, transformando-se assim de oprimidos em opressores

Os funcionários do Sindipetro AL/SE, José Alberto Calasans e Paula Juliana, com quase trinta anos de trabalho na entidade, foram impedidos por seguranças, sob o comando da direção do Sindipetro AL/SE, de entrar no SINTIETFAL, local onde foi realizado o Congresso dos Petroleiros no dia 27/05. A justificativa inicial foi a ausência dos seus nomes na lista de participantes, seguida da alegação de que não havia nenhum funcionário presente no evento, o que era inverídico, uma vez que havia três trabalhadores do Sindipetro presentes. É importante ressaltar que, em todos os congressos anteriores, nunca houve essa exigência para barrar a entrada dos funcionários da entidade.

O fato é que os dois funcionários foram impedidos de entrar por serem dirigentes sindicais do Sintes/SE - Sindicato dos Empregados em Sindicato de Sergipe - e estarem em Maceió para saldar os delegados do Congresso e distribuir nosso boletim. Além disso, trouxeram uma faixa denunciando a retirada de várias conquistas do acordo coletivo de trabalho que estão em vigor há mais de vinte anos, tais como: redução da idade dos dependentes do plano de saúde de 24 para 21 anos, redução da gratificação mensal de 8,8% para 2,3%, retirada de abonos em caso de taxa assistencial, participação nos lucros e resultados (PLR) e campanha salarial, entre outros. Também exigiam a restituição dos descontos salariais feitos devido à paralisação de suas atividades por um dia, tudo dentro dos limites legais.

A manifestação foi pacífica e democrática, realizada por dois dirigentes sindicais que viajaram de Aracaju para fazer a denúncia. O que torna a situação ainda mais grave é o fato de José Alberto ser uma pessoa com deficiência (PCD) e portador de uma doença autoimune incurável chamada Neuromielite. Mesmo diante da intervenção de alguns congressistas em favor da entrada deles, a direção, em uma atitude desumana, negou o acesso. Para piorar, foi negada até mesmo uma cadeira para que José Alberto pudesse sentar, já que o mesmo manteve o protesto até o encerramento da plenária do lado de fora do prédio.

O Sindipetro AL/SE exige que empresas como Petrobras, Unigel, Braskem e os proprietários de jornais respeitem o direito à livre expressão, mas agem de maneira completamente diferente quando se trata de seus próprios trabalhadores. São antidemocráticos e autoritários em suas atitudes. No entanto, eles não conseguirão calar nossa voz nem nos amordaçar. Vamos denunciar essa situação em todos os meios de comunicação brasileiros, na esperança de que nossa matéria seja amplamente divulgada.