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nunhum direito bancarios de sergipeA Campanha Salarial 2018 dos empregados do Sindicatos dos Bancários de Sergipe teve início. A minuta que consiste na manutenção do acordo atual e o repasse do índice de reajuste que incrementará a arrecadação da entidade foi entregue no dia 24 de agosto. O Sindicato dos Bancários de Sergipe enviou a contraproposta, no dia 09 de outubro, com pontos que retiram direitos, além da inclusão de uma cláusula específica da categoria bancária que visa ampliar a jornada de trabalho dos empregados.

 

O Sindicato dos Bancários de Sergipe é uma entidade sindical que constantemente é vista proferindo discursos e palavras de ordens conclamando os trabalhadores para lutarem pela manutenção de direitos e conquistas. Só que está bandeira visa garantir apenas seus próprios interesses. Pois indo na contramão do que defende, envia uma contraproposta com retiradas de direitos dos seus empregados que já são praticados a mais de 11 anos na entidade.

 

Na verdade, desde a morte de Souza, o Sindicato dos Bancários não é mais o mesmo, tentativas de ataques aos direitos de empregados têm acontecido com uma certa frequência. Em um momento onde todos os trabalhares estão tendo seus direitos atacados, uma entidade sindical ao invés de fortalecer a luta contra estes ataques, propõe retirada de direitos de seus empregados.

 

Uma outra afronta aos trabalhadores é propor a inclusão de uma cláusula específica da categoria bancária Art. 224 da CLT. Cláusula esta que condenada pelo Sindicato dos Bancários, pois ela foi criada para burlar a jornada de 6 horas da categoria bancária, transformando os empregados em cargos de gerência e confiança, o que em tese permite a ampliação da jornada conforme §1º - “A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo ficará compreendida entre 7 (sete) e 22 (vinte e duas) horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de 15 (quinze) minutos para alimentação.”

 

Fica no ar um questionamento: com qual discurso o SEEB/SE pode ir para as portas das agências bancários reivindicar direitos e manutenção de conquistas se na entidade que administra propõe retirada. O Sintes/SE, repudia tal atitude que vai de encontro ao papel social e político de um Sindicato. E entende que o Sindicato dos Bancários está querendo, igualmente aos banqueiros e o governo de Temer, remover direitos que estão atualmente garantidos no acordo coletivo.